miércoles, 1 de agosto de 2007

Soneto da separação



De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente

5 comentarios:

Anónimo dijo...

meebuiñho

P.F.F. dijo...

quiero escribir algo... para que sepas que aunque no diga nada te leo. (tengo un lector de feed). y cuando veo que úteros invisibles tiene algo nuevo...lo leo o/y lo veo :) ... con curiosidad y placer... como un libro nuevo. gracias.

Jimena Arnolfi dijo...

sale una traducción.

ziggy dijo...

vi tus fotos, eres hermosa, muy hermosa.

elmilagrosecreto.blogspot.com

VORFAS dijo...

No había leído tus poesías, me gustaron!
Linda foto esaaa
besos